sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Até o fim da minha vida



O preto e branco, cores que artisticamente falando podem ser classificadas como cores sem vidas, mas são elas que fazem parte da minha vida, do maior dos meus amores.

Ainda pequeno sofremos influências de diversas partes para escolhermos nosso clube de futebol, mas diante de tudo o que já vivi com o time que escolhi, acho que não precisava de influências, um dia ou outro eu iria perceber o quanto é gratificante torcer para o Clube Atlético Mineiro.

Porém já com a escolha feita, não me considero um torcedor, aliás, ninguém que escolheu o Atlético é torcedor, não se trata o Galo como um time, se trata como alguém da família, se trata como algo indispensável no seu dia e não apenas um hobby de uma ou duas vezes por semana. Poderia ser como no casamento, na saúde e na doença ou na alegria e na tristeza, mas não, é algo que eu só largo quando morrer e até lá, passarei certamente por tristezas, decepções, mas também alcançarei diversas glórias e conquistas.

É diferente de qualquer sentimento já denominado; ao ver uma camisa alvinegra pelas ruas, o coração muda o ritmo, você esboça um sorriso e se pergunta: “Como ter dúvidas de que é isso que quero pro resto da vida?”. Presenciei o fatídico 25 de novembro de 2005 onde o Galo foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, e não tenho vergonha de dizer isso, pelo contrário, tenho orgulho de ter cantado o hino mais sincero da minha vida, foi um hino misturado com choro, mas foi a prova de que amores não têm divisões, não têm barreiras, mas tem a intensidade.

Essa loucura pelo Galo é cega, é surda, só não digo que é muda pois já foi cantada em verso e prosa, em poesias eternizadas pelo grade Roberto Drummond, nosso hino já foi eternizado no Mineirão. Aliás, se o Mineirão produzisse eco, poderíamos ouvir em uma terça-feira monótona o coro de “Vencer,Vencer,Vencer, este é o nosso ideal”

Visto a camisa alvinegra, e a beijo como se estivesse dando o ultimo beijo no amor em que a vida tinha me separado, como tivesse medo de perde-lo no dia seguinte. E por isso vivo a temer o dia em que eu morrer, pois nunca mais poderei te ver, Oh meu Galo!

“A vida me fez um atleticano, e eu fiz do Atlético a minha vida”

Por: Lucas Andrade

Um comentário:

  1. Nossa veei... arrepiei aqui.. texto fico massa demais. Só quem é atleticano pra entender.

    Permissão pra colocar no perfil do orkut ? hahah'

    Fera demais Lucas...
    Teve 'as manha'

    Saudações alvinegras!

    ResponderExcluir